terça-feira, 16 de fevereiro de 2010


Quem me dera apenas acordar e viver...
Confiança é algo que ninguém compra, e a minha eu já perdi,
Vida insana, barata, cheia do nós...
O que está acontecendo com as pessoas que me amavam?
Estou virando ao avesso, e vc aqui, nem me vê!
Queria ser como vc, fria, inútil, amarga...
O que se deve fazer para não viver mais assim, para não pensar mais assim...
Consome-me cada vez mais uma vontade louca de vc...
Me acalma e me consola, como fizera com os meus!...
Consome-me como um todo, transforma-me de novo em um nada...
O nada que agora sou, o nada que agora pertenço, o nada de que fazemos parte...
E de agora em diante, não quero mais viver... apodrecer como os mortais, amar como Shakespeare, cantar como Elis, e ser derrotado como Kurt...
E depois daquele corpo, e algumas viagens,
Eu continuo aqui, viajando, e inspirando á quem me quer bem...
Dou o que desejas, enquanto sacia minhas vontades...
Quem me dera se a vida fosse sempre assim, viajar sem sair do lugar,
Estar perto e longe ao mesmo tempo...
Quem me dera ter todos os dias, essa inspiração...
sonho de consumo?
Não! Apenas desejo!

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