domingo, 20 de junho de 2010

quarta-feira, 16 de junho de 2010

02:43

O mundo gira em torno de nossas cabeças e nem nos damos conta disso.
Enquato as luzes da cidade se apagam, fico eu, sendo bombardeada de lembranças.
Enquanto os mortais seguem como mortais, eu me divirto na escuridão.
A noite é minha aliada. E eu, sua amante.
Vivo a cada instante como se minha vida nunca fosse se acabar.
A cada findar de um novo dia, me desespero ao lembrar que nada fiz para que eu seja sempre lembrada.
Me recordo como hoje... você sorriu pra mim, e eu com a cara lavada que timha [ou ainda tenho], aceitei-o como uma presa.
Te devorei em meus sonhos. Fui devorada também!
Mas... te perdi para o mundo.
O mesmo mundo que me roubou o sorriso de quando criança, a alegria de viver, o prazer em ter mais um dia de vida...
Se o mundo é esse monstro que se alia ao tempo para nos fazer sofrer...
MATEM O MUNDO!... PAREM O TEMPO!
Deixem as esperanças de lado e não vivam...
Siga o caminho mais escuro que encontrar e o tome como um amuleto. Assim, descobrirá o que é viver como eu vivo, e sentir o que sinto.
Muitas Pimentas

quinta-feira, 29 de abril de 2010


Não há nada que acalme um coração que faz
Do amargo seu sabor
Nada basta a minha alma que reclama sem paz
Os teus beijos sem amor

Vejo céu negro derramar
sobre a cidade a sua dor
Meus olhos no rastro do sol
que a tempestade nunca apagou

Não há nada no mundo que acalme um coração que faz
Do amargo seu sabor
Nada basta a minha alma que reclama sem paz
Os teus beijos sem amor

Vejo céu negro derramar
sobre a cidade a sua dor
Meus olhos no rastro do sol
que a tempestade nunca apagou

pra onde vão desejos? palavras sem razão? Pra onde vão palavras? versos ao vento vão

BALADA DO CÉU NEGRO...
ZECA BALEIRO

quarta-feira, 21 de abril de 2010


Se todo o meu passado voltasse para me atormentar, talvez para mim seria o fim...
se todos a quem eu fiz mal se virassem contra mim, talvez para mim seria o fim...
se fosse julgada por todos os meus crimes, pecados, injúrias, talvez para mim seria o fim...

Mas não ter sua atenção, ser vista como a mais arrogante, tê-lo aos poucos, mas não tendo-o...
ESSE PRA MIM É O FIM!

não me interrompa quando quiser partir...
... apenas me deixe...
voarei como uma pluma, sem direção...
sem a gravidade pra me atrair...
minha queda não tem e nunca terá fim...
"... e agente vive assim
eu mal comecei e já cheguei ao fim"

esse mal que sinto é passageiro!???
mas parece não ter fim...

FIM???...

uma palavra curta, com um significado imenso
mas que a [minha] tristeza, a [minha] dor, a [minha] solidão não conhece... nem ouviu falar!

Boemia... intorpecentes... uma vida inteira pra se gastar...
apenas não me interrompa quando quiser partir...
não vou demorar... farei minhas malas...

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010



Se a tristeza que me assola o atingisse,
Eu morreria de desconsolo,
Ao te ver partir...
Se o senhor da vida me embriagasse com suas mágoas,
Decerto eu voltaria ser como antes,
merecedora de todas as tristezas que adormecem com os seres humanos.
É inútil pensar que o amor é alvo inatingível...
“Você me veio como um sonho bom e eu me assustei”
E assim vou vivendo...
Com você ao meu lado, mas longe de mim...
Com teu corpo amando o meu,
E tua mente tão distante, que eu quase não consigo enxergar.
Onde você está?
Queria tê-lo ao menos esta noite...
Estou afim de ir-me
Perdoe-me por não te dizer pra onde, nem quando...
Mas o motivo, é uma tristeza profunda...

TE AMO PARA TODO O SEMPRE!

Quem me dera apenas acordar e viver...
Confiança é algo que ninguém compra, e a minha eu já perdi,
Vida insana, barata, cheia do nós...
O que está acontecendo com as pessoas que me amavam?
Estou virando ao avesso, e vc aqui, nem me vê!
Queria ser como vc, fria, inútil, amarga...
O que se deve fazer para não viver mais assim, para não pensar mais assim...
Consome-me cada vez mais uma vontade louca de vc...
Me acalma e me consola, como fizera com os meus!...
Consome-me como um todo, transforma-me de novo em um nada...
O nada que agora sou, o nada que agora pertenço, o nada de que fazemos parte...
E de agora em diante, não quero mais viver... apodrecer como os mortais, amar como Shakespeare, cantar como Elis, e ser derrotado como Kurt...
E depois daquele corpo, e algumas viagens,
Eu continuo aqui, viajando, e inspirando á quem me quer bem...
Dou o que desejas, enquanto sacia minhas vontades...
Quem me dera se a vida fosse sempre assim, viajar sem sair do lugar,
Estar perto e longe ao mesmo tempo...
Quem me dera ter todos os dias, essa inspiração...
sonho de consumo?
Não! Apenas desejo!